Pois é, condutores...
o aluno passa as aulas práticas inteiras dando seta certinho e no dia da prova muitos reprovam no teste do Detran justamente porque "esqueceram" de dar seta.
Mas será que a gente "esquece" mesmo de dar seta sendo isso tão importante, fundamental, a nossa única forma segura de nos comunicarmos com os outros no trânsito?
Pense aí em alguma coisa, qualquer coisa, que você tem que avisar antes de começar a fazer para dar certo.
1. Você esquece de olhar para os dois lados quando vai atravessar a rua sabendo que isso é fundamental para não ser atropelado? Não , né? Não tem como esquecer uma coisa tão básica da qual depende a sua vida!
2. Você esquece de olhar para as luzes do semáforo antes de prosseguir ou se atira feito um doidinho na frente dos carros?
Pois sinalizar todas as suas intenções quando estiver dirigindo é um cuidado tão fundamental quanto esses que citei acima e tantos outros no nosso dia a dia. São coisas que não tem como esquecer!
Agora imagina a cena: você está dentro do seu carro no trânsito e a visão mais clara que tem é do que acontece à sua frente. Os espelhos retrovisores são fundamentais e são os olhos do motorista para tudo que acontece atrás e nas laterais do seu carro.
Quando você não usa os espelhos retrovisores e quando não sinaliza uma manobra você está colocando a si mesmo e aos outros em risco de acidente no trânsito.
Mesmo usando os retrovisores o outro motorista e as outras pessoas no trânsito precisam saber o que você vai fazer, qual é a sua intenção.
Se você muda de pista ou faz conversão sem usar a SETA não adianta confiar em retrovisor, pois o motorista de trás precisa saber qual a sua intenção, diminuir a velocidade ou a marcha, dar a vez com segurança para você fazer a sua manobra. Senão dá nisso: o susto, a buzinada, a fechada, o estresse, o nervosismo, a briga e o acidente.
SETA NÃO SE ESQUECE!
O fato de
não sinalizar a manobra pretendida quando o aluno está cansado de fazer isso
nas aulas práticas e só erra na hora da prova é um fenômeno que pode ser melhor
compreendido quando passamos a pensar com a cabeça do candidato.
O fato de
estar sendo avaliado pelo instrutor que lhe dá aulas e que o candidato vê como
aliado, como amigo, é diferente de ser avaliado pelo examinador do Detran. Esse
sim, é visto como o inimigo, como o cara que pode dar ou tirar a habilitação
das mãos do candidato, quando na verdade, o examinador só quer saber no dia da prova como você vai dirigir com segurança nas ruas e não colocar em risco nem você mesmo nem os outros.
O dia da
prova traz um desafio a mais, que é o desafio emocional. Os alunos ficam ali
olhando o desempenho dos outros candidatos e vão se contaminando com os
resultados. O clima fica tenso, suores, tremedeiras, indecisão, insegurança e
as imagens ruins vão tomando forma e tamanho na cabeça dos candidatos.
O fato de
não sinalizar a manobra pretendida quando o aluno está cansado de fazer isso
nas aulas práticas e só erra na hora da prova é um fenômeno que pode ser melhor
compreendido quando passamos a pensar com a cabeça do candidato. O fato de
estar sendo avaliado pelo instrutor que lhe dá aulas e que o candidato vê como
aliado, como amigo, é diferente de ser avaliado pelo examinador do Detran. Esse
sim, é visto como o inimigo, como o cara que pode dar ou tirar a habilitação
das mãos do candidato.
O dia da
prova traz um desafio a mais, que é o desafio emocional. Os alunos ficam ali
olhando o desempenho dos outros candidatos e vão se contaminando com os
resultados. O clima fica tenso, suores, tremedeiras, indecisão, insegurança e
as imagens ruins vão tomando forma e tamanho na cabeça dos candidatos.
Neste
ponto, em vez do instrutor dizer: “dá seta” ele deveria dizer: começa se
comunicando com o outro motorista! E qual é o único modo de se fazer isso com
segurança? Indicando para que lado vai sair, vai entrar, vai manobrar.
Quando o
aluno compreender isso ao longo de todo o processo que começa nas aulas
teóricas e avança para as aulas práticas ele não vai mais vir com esse papo de
“esqueci” de dar seta.
Sinalizar deve ser algo mencionado pelo instrutor e
compreendido pelo aluno como uma necessidade, relacionado às necessidades
práticas do dia a dia, tão importante quanto os autocuidados para atravessar a rua e como a única forma de comunicação segura com o outro para evitar acidentes no trânsito.
O que acontece se você estiver saindo de uma vaga de estacionamento e "esquece" de avisar o motorista que vem atrás que está saindo? Batida na certa!
O que acontece se o outro motorista vem na dele, de boa, trafegando em velocidade constante na outra pista para a qual você quer ingressar e você "esquece" de dar seta. O que acontece?
O outro motorista não vai saber da sua intenção, não vai diminuir a velocidade e a marcha, vai prosseguir sem imaginar que você vai colocar o seu carro na frente dele e vai colidir.
Ao "esquecer" de dar seta você estará "fechando" os outros, cortando a frente dos outros e se fragilizando, se colocando em risco, pedindo "bata em mim".
Sacaram a importância da seta e de sinalizar tudo no trânsito, condutores?